DELEGAÇÕES PROVINCIAIS SERÃO APETRECHADAS

Entreposto Aduaneiro investe mais de 7 milhões USD em novos meios

INVESTIMENTO. Delegações provinciais vão receber novos equipamentos, numa altura em que empresa pública, atrelada ao Ministério do Comércio, prevê atingir 45 milhões de dólares com importação de produtos da cesta básica, neste primeiro semestre.

 

O Entreposto Aduaneiro de Angola (EAA) investiu, este ano, mais de sete milhões de dólares na compra de novos equipamentos e meios rolantes para as suas delegações do Namibe e Huambo, bem como, para a sede, em Luanda.

Trata-se da aquisição de três câmaras frigoríficas de ‘grande porte’ e 20 camiões atrelados. Segundo fonte ligada à empresa pública, afecta ao Ministério do Comércio, os meios importados deverão chegar ao país em breve, sendo que cada uma das delegações citadas terá uma câmara frigorífica, enquanto os novos camiões vão juntar-se aos 20 já em operação, perfazendo 40. “É um investimento à volta de 7,5 milhões de dólares e, até ao fim do ano, vamos colocar estes equipamentos em funcionamento”, calcula a fonte.

Com as compras das novas câmaras frigoríficas, a empresa pública de comércio de produtos da cesta básica pretende ampliar a sua rede de frio com um total de 1.300 metros cúbicos para produtos congelados e frescos.

Para o primeiro semestre, a empresa deverá fazer uma importação na ordem dos 45 milhões de dólares de bens alimentares da cesta básica. No final de 2016, o conselho de administração do EAA, presidido por Joffre Van-Dúnem, submeteu uma proposta ao Ministério do Comércio, no quadro do seu plano estratégico, para a expansão de novos centros de armazenagem da empresa, eventualmente através da requalificação de estruturas já existentes, a identificar em Malanje, Uíge e Cunene.

O investimento insere-se no plano de aumento da cobertura nacional da actividade do Entreposto Aduaneiro de Angola e no Programa de Expansão da Rede Comercial do Executivo.

A firma aposta ainda na embalagem de arroz, feijão e açúcar em sacos de um, dois e cinco quilos, com marca própria. A primeira linha de embalagem será instalada na sede da empresa, em Luanda, no valor de 225 milhões de kwanzas, através de um financiamento bancário, via ‘leasing’.

O Entreposto Aduaneiro de Angola fechou as contas de 2016 sem qualquer reserva registada pelos auditores interno e externo e submeteu-as à aprovação ao Instituto do Sector Empresarial Público (ISEP).