ExxonMobil procura novas oportunidades de investimento
PETRÓLEO. Em 2018, operadora alcançou uma média de produção diária de 235 mil barris. Mas foi afectada pelo declínio de produção, que é cada vez mais acentuado.
A norte-americana ExxoMobil continua a procurar novas oportunidades de negócio em Angola, para contrapor o declínio da produção do Bloco 15, onde opera há mais de 16 anos.
A revelação é do director-geral da companhia em Angola, André Kostelnik, para quem o contexto actual força a identificação de “novas oportunidades para o desenvolvimento da indústria petrolífera em todo o país”.
Em Dezembro de 2018, a Sonangol e a ExxonMobil assinaram, em Luanda, um memorando de entendimento que oficializa as negociações para o desenvolvimento de três novas concessões petrolíferas na bacia do Namibe, que vão permitir a produção de petróleo nessa província.
A operadora alcançou uma média de produção diária de 235 mil barris por dia em 2018. E Andre Kostelnik, embora não tenha revelado o volume de negócios desse período, acredita que “a produção deu uma grande contribuição para os cofres do Estado”.
De acordo com o gestor, a petrolífera já investiu, em Angola, mais de 30 mil milhões de dólares na indústria petrolífera, bem como “em áreas importantes como a formação de pessoal”, ressaltando que a aposta “tem sucesso, porque já começou a exportar talentos para outras filiadas fora de Angola”.
A fundação ExxonMobil entregou contribuições no valor de 1,2 milhões de dólares a várias organizações comunitárias em Angola para 2019. O fundo destina-se a apoiar os esforços na luta contra a malária, garantir a construção de escolas em áreas rurais e promover o desenvolvimento económico de mulheres, além da preservação da palanca negra gigante. A acção trouxe ao país o presidente da Fundação ExxonMobil, Kevin Murphy, que visitou projectos sociais de saúde e educação, financiados pela corporação em Luanda e no Bié.
Desde 2003, a fundação já investiu acima dos 30 milhões de dólares em todo o país, em programas de eliminação da tripanossomíase (doença do sono) e da malária. A ExxonMobil investe em Angola desde 1992, através da sua filiada, Esso Exploration Angola, que opera o Bloco 15 desde 1994, com 40% de interesses participativos. A petrolífera possui igualmente 20% do bloco 17 e 15% do bloco 32.
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