FALTA-NOS UM HICHILEMA

22 Feb. 2023 V E Editorial
FALTA-NOS UM HICHILEMA

Vamos afirmá-lo de uma vez e de forma directa. Não há um único argumento racional em defesa dos presentes milionários de João Lourenço a 45 dos seus conselheiros eventuais.

Primeiro, por razões conceptuais. Os gastos dos dinheiros do Estado devem obedecer exclusivamente a critérios de interesse público. A outra forma de o dizer é que, em todas e quaisquer circunstâncias, os fundos públicos só podem ser usados no interesse do país. É uma regra rígida que não admite nenhuma excepção. Oferecer carros de 200 mil dólares a cada um dos membros do Conselho Económico e Social (CES) não atende a nenhum interesse público. Rigorosamente nenhum. Não se pode provar o contrário.

Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em ‘Assine já’ no canto superior direito deste site.