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PARA FAMÍLIAS VULNERÁVEIS

FAS apoia formalização e financiamento de cooperativas

13 Oct. 2020 (In) Formalizando

EMPREENDEDORISMO. Fundo de Apoio Social vai apoiar a formalizar e financiar cooperativas de famílias em condições vulneráveis. Objectivo é criar uma fonte de rendimento sustentável que crie emprego.

FAS apoia formalização e financiamento de cooperativas
D.R

Em cumprimento da segunda das quatro componentes do programa Kwenda, o Fundo de Apoio Social (FAS) lançou a ‘Inclusão Produtiva’, uma iniciativa que visa tornar as famílias beneficiárias em empreendedoras, após o fim das transferências monetárias que têm duração de apenas um ano.

Teresa Quivienguele, directora-geral adjunta do FAS, explica que a acção está enquadrada na linha de financiamento do Estado e do Banco Mundial no valor de 420 milhões de dólares do programa Kwenda, e arranca este ano em pelo menos 20 municípios, considerados “bastante pobres” e que constam da base de dados das 10 mil identificadas pelos agentes de desenvolvimento comunitário e sanitário. “A intenção é reforçar a autonomia das famílias, inseri-las em actividades geradoras de rendimento para que possam caminhar sozinhas no fim das transferências monetárias”, avança.

Nos planos, consta a formação técnico-profissional dos beneficiários (angolanos com idades entre os 18 e os 50 anos), no termo da qual o FAS deverá auxiliar na criação e formalização das cooperativas. O valor de financiamento de cada cooperativa será feito mediante pronto diagnóstico e de acordo o ramo de actividade que abrange da agricultura a pequenos negócios, segundo o Fundo.

No entanto, Teresa Quivienguele afasta a possibilidade de inserção indevida de beneficiários que sejam funcionários públicos ou tenham renda fixa, tal como ocorreu no lançamento das transferências monetárias no Nzeto, Zaire. Assegurando, como refere, um sistema de “controlo eficaz” que prontamente desactiva beneficiários indevidos, graças à colaboração das delegações ministeriais dos municípios e pessoas em particular.

A primeira fase da ‘Inclusão Produtiva’ foi lançada em Luanda e contou com a parceria de várias Organizações Não-Governamentais com experiência em desenvolvimento sustentável rural.