FMI descarta financiamento superior aos 4,5 mil milhões USD anteriores, mas promete juros abaixo dos 4%
FINANÇAS PÚBLICAS. Autoridades angolanas não fizeram até ao momento nenhum pedido formal, estando, entretanto, em curso discussões “discussões informais” sobre um novo programa, além da execução do vigente.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está disponível a conceder um novo financiamento a Angola, diante da necessidade premente de financiamento ao Orçamento Geral do Estado (OGE) do corrente ano, mas o valor seria sempre inferior ao do primeiro programa.
O Valor Económico apurou de fonte ligada ao Fundo que o financiamento a um novo programa não será equivalente e nem superior aos 4,5 mil milhões de dólares concedidos ao abrigo do programa vigente.
“Quando um país já pediu emprestado ao Fundo limita as possibilidades do quanto o país pode pedir mais no futuro”, explica a fonte, assegurando que a taxa de juros será mais baixa no eventual novo financiamento.
“Qualquer que seja a modalidade os juros vão ser extremamente baixos, abaixo de 4%”, assegura a fonte do FMI, reforçando que “Angola poderá beneficiar de um valor adicional”.
As autoridades angolanas não fizeram até ao momento nenhum pedido formal, estando, entretanto, em curso discussões “discussões informais” sobre um novo programa, além da execução do vigente. Na sua última edição, este jornal deu conta que existem movimentações das autoridades angolanas no sentido do avanço para um novo empréstimo.
Angola e o FMI firmaram acordo de financiamento em 2018, após várias reticências durante o consulado de José Eduardo dos Santos. Com a governação de João Lourenço, o empréstimo foi efectivado num montante de 4,5 mil milhões de dólares, por sinal que já começaram a ser pagos. O financiamento implicou algumas mudanças na política fiscal como a redução da subvenção aos combustíveis, água e da electricidade.
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Haja paciência…