APENAS DOIS PONTOS FORAM ATENDIDOS PARCIALMENTE

Funcionários do Ministério das Pescas ‘cruzam os braços’ pela terceira vez

CONFLITO LABORAL. Comissão Sindical acusa ministra Carmen Sacramento de nomear pessoas que não tenham vindo do concurso público e que não têm mais de dois anos de trabalho no cargo de chefia, esquecendo-se do pessoal do quadro definitivo.  

Funcionários do Ministério das Pescas ‘cruzam os braços’ pela terceira vez

Com a paralisação das actividades laborais desde segunda-feira, 18, os funcionários do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos deram início à terceira fase da greve, mantendo-se assim o ‘braço de ferro’ entre a comissão sindical e a entidade empregadora, que já leva cerca de um ano. 

Em declarações ao Valor Económico, Bráulio Firmino, secretário para os Assuntos Jurídicos da Comissão Sindical, explicou que a greve foi retomada pelo facto de a entidade patronal não ter conseguido dar resposta às revendições constantes no caderno reivindicativo. 

“Apesar das actividades da comissão sindical serem independentes das do órgão de tutela, demos a conhecer à gestora da instituição, no caso, a ministra Carme do Sacramento, a realização da greve. Todavia, deparamo-nos com actos claros de inviabilização da greve, alegadamente por ser ilegal, mas não ficamos por aí, estamos a realizar a greve”, esclarece. 

Segundo o sindicalista, a ministra prometeu dar resposta às reivindicações depois da aprovação do Orçamento Geral do Estado 2024, mas a promessa não foi cumprida “por vontade dela, e não por indisponibilidade de verbas”.

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