General Electrics Healthcare pretende construir cinco hospitais
SAÚDE. Divisão de saúde da General Electrics analisa oportunidades de construção de infra-estruturas hospitalares. Recuperação de equipamentos e instalação de novos também fazem parte dos planos da multinacional norte-americana.
A General Electrics (GE) Healthcare pretende construir cinco hospitais em diferentes províncias, soube o VALOR, durante o ‘Angola Minsa Workshop’, organizado, na semana passada, pela divisão de saúde da multinacional norte-americana, que serviu também para a apresentação de tecnologias.
Eyong Ebai, director-geral da divisão de saúde para a África Ocidental, Central e Subsariana da GE Healthcare, confirmou as negociações com o Ministério da Saúde. Na estratégia concebida para Angola, a multinacional pretende dedicar-se a três eixos. Primeiro, na recuperação de equipamentos já instalados, em Angola, para servir de base a outros que possam ser colocados. Segundo, procurar ter maior impacto nos cuidados primários de saúde, sobretudo na neonatalidade nos hospitais municipais e centros de saúde. Terceiro, construir novos hospitais e reparar unidades já existentes, bem como seu total equipamento.
Nesta perspectiva, durante o fórum, foram apresentadas soluções para a recuperação de equipamentos, propostas para melhorar cuidados primários de saúde, bem como foram analisadas oportunidades de construção de infra-estruturas hospitalares e o respectivo financiamento.
A par disto, o director geral da divisão de saúde para África Ocidental, Central e Subsariana da GE Healthcare, garante que existem vários projectos de investimentos em Angola, que envolvem o sector publico e privado, sendo que está atenta ao surgimento de novas oportunidades no país e no continente.
A GE é um conglomerado multinacional que actua na aviação, ‘software’, conexões de energia, pesquisa global, assistência médica, iluminação, petróleo e gás, energia renovável, transportes e capital, serviços financeiros, dispositivos médicos, ciências da vida, produtos farmacêuticos, indústria automóvel e indústrias de engenharia.
Dos vários ramos de actuação em Angola, o negócio com maior crescimento é o fornecimento de energia. Por isso, está atenta ao plano do Governo de fornecimento e consumo de energia que admite um crescimento de 7,2 GW até 2025, aproximadamente quatro vezes o consumo actual, e que vai integrar mais gás, energias renováveis e uma geração hidro-eléctrica no cabaz energético do país.
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