Gorilas ocidentais e mais 12 animais não vão existir em 2050
CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Acção humana é apontada, cada vez mais, como a origem da destruição do habitat de animais, como a iguana da Jamaica e o rinoceronte de Java.
Esta é a ‘Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas’ da União Internacional para a Conservação na Natureza, que junta mais de 25 mil animais e plantas que estão em máximo perigo de extinção. A maioria das espécies vê os seus habitats serem destruídos pela acção humana. O jornal ‘El País’ juntou alguns dos animais que, se nada for feito, vão desaparecer antes de 2050.
Eis os 13 animais que já não vão existir em 2050: Tartaruga angonoka. Existem 400 no noroeste de Madagáscar. Esta espécie está a ser ameaçada pelo comércio ilegal, assim como o valor dos seus ovos e da sua carne.
Rinoceronte de Java. A União Internacional para a Conservação da Natureza diz que só existem 50, todos na Indonésia. Estes rinocerontes são vítimas de caça furtiva com o objectivo de vender os chifres.
Pangolim. Esta espécie é a maior vítima do tráfico de vida selvagem. A armadura dos pangolins é utilizada na medicina oriental como tratamento para várias doenças.
Vaquita. É uma espécie rara de golfinho. Vive no Golfo da Califórnia, Estados Unidos. Há um ano, existiam 60; agora, apenas metade.
Axolotle. Este pequeno anfíbio vive no México e está a ser ameaçado pela contaminação das águas em que se movimenta. Existem menos de 100 exemplares.
Visão europeu. É, em conjunto com o lince ibérico, o animal carnívoro mais ameaçado da Europa. Em dez anos, a população diminuiu para metade.
Atum vermelho do sul. Nada pelos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico. É ameaçado pela pesca excessiva e a reprodução caiu 85% em menos de 40 anos.
Lémure do bambu. Já foi dado como extinto, mas uma pequena população foi descoberta em 1986. A destruição do habitat é o principal ataque a esta espécie.
Iguana da Jamaica. Não se sabe ao certo quantos exemplares restam, mas acredita-se que são menos de 200. A população foi diminuindo devido à destruição do habitat.
Abutre de bico estreito. Habitam nas zonas montanhosas da Índia. Desde 1990 que estão envenenados pelos medicamentos usados para tratar o gado, a sua principal fonte de alimento.
Eurynorhynchus pygmeus. No verão, vive na Rússia. No inverno, no sudeste asiático. A população está abaixo dos 200 exemplares.
Gafanhotos de Crau. Os cerca de cinco mil resistentes vivem em França e são o alimento preferido de muitas aves.
Gorilas ocidentais. São símios que vivem nas margens do rio Cross, na Nigéria. São capturados vivos para criar em cativeiro, mas muitos acabam por morrer ao serem transportados.
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