O Ministério da Agricultura e Florestas vai deixar de emitir licenças para a importação de vários produtos de origem animal, a partir de 15 de Março. Fazem parte da lista, a dobrada, rins, fígado, coração, as asas de peru, de galinha e pato.  
 

O ministério justifica a decisão com a existência de “condições para a produção local dos referidos produtos”.  
De acordo com um comunicado do Instituto dos Serviços de Veterinária, a partir de 15 de Março, não serão emitidas licenças para importação dos seguintes produtos da carne bovina: Miudezas, dobrada, rins, fígado, coração e pulmões. Quanto às aves, não serão emitidas as licenças dos seguintes produtos: Asa de peru, asa de galinha, asa de pato, moela, coração, dorso, pescoço e fígado. Já nos produtos de origem animal suína, estão abrangidos: Cabeça, máscara, orelha, focinho, rabinho, esterno, fígado, coração e miudezas.  
A partir de 31 de julho de 2025, deixam de ser emitidas licenças para importação de rabinho de bovino, cabeça de bovino, coxa de galinha rija, coxa de peru, coxinha e pescoço de porco. 
Em Maio de 2023, o Ministério do Comércio também tinha proibido a importação de vários subprodutos de origem animal, mais conhecidos popularmente por ‘carcaças’. Na altura a proibição incluía os restos de frango, como cabeças, pontas de asas e rabinhos.