Governo pode encaixar 100 mil milhões
Estado estima privatizar 51 empresas e arrecadar cerca de 100 mil milhões de kwanzas até Dezembro, segundo Osvaldo Victorino João, secretário de Estado do Tesouro. Desde 2019, o Governo privatizou apenas 14 empresas do sector agro-pecuário e algumas fábricas da Zona Económica Especial (ZEE), encaixando 31 mil milhões de kwanzas.
Espera-se criar, em função disso, 150 postos de trabalho directos e 320 indirectos, segundo o governante. A Sonangol, a Endiama, a Angola Telecom, a Taag, os Correios e Telégrafos de Angola, o BCI, o BAI, o Banco Económico e a Caixa Geral de Angola (BCGA), bem como a Ensa Seguros e a Bolsa da Dívida e Valores de Angola (Bodiva) constam dos activos a serem alienados.
Outras como as unidades agro-industriais Aldeia Nova e Biocom, as fábricas Textang II, Satec e África Têxtil, as cimenteiras Nova Cimangola e Secil do Lobito, as cervejeiras Cuca, Eka e Ngola e a construtora Mota Engil Angola também entram nas contas, além das participações na Unitel, MS Telecom, Net One, Multitel, TV Cabo Angola, Angola Cables, Angola Comunicações e Sistemas e a Empresa de Listas Telefónicas de Angola. No plano constam ainda a Sonair, a Sociedade de Gestão de Aeroportos (SGA, que substitui a Enana) e a Sonangalp, uma distribuidora de combustíveis detida em 51% pela petrolífera estatal angolana.
“A Sonangol competia só com as empresas estrangeiras. Agora está a competir...