Governo prevê activar comissão anticorrupção
O governo chinês vai activar, em 2018, uma comissão anticorrupção, paralela à do Partido Comunista da China (PCC) que puniu um milhão e meio de altos funcionários por más práticas nos últimos cinco anos, informou hoje (30) o jornal ‘Global Times’.
A comissão nacional, que vai depender do governo, vai alargar a todo o território chinês sistemas já aplicados de forma experimental em Pequim e nas províncias de Shanxi (norte) e Zhejiang (leste), de acordo com o jornal em inglês do grupo Diário do Povo, órgão central do PCC, citado pela Reuters.
O anúncio da nova ferramenta antifraude foi feito depois da primeira reunião, no domingo, da comissão de inspecção e disciplina do PCC sob a nova liderança de Zhao Leji, em substituição de Wang Qishan que, nos últimos cinco anos, foi um dos líderes mais influentes do Governo.
Zhao Leji afirmou no primeiro acto público como chefe do órgão máximo anticorrupção do partido que a campanha vai continuar durante o seu mandato, com vista à conquista de uma "vitória total" contra a fraude no seio da formação.
Zhao, de 60 anos, também se converteu na semana passada um dos sete membros do Comité Permanente do Politburo, a cúpula do poder na China, encabeçada pelo Presidente do país e secretário-geral do PCC, Xi Jinping.
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