Grupo Castel aumenta preços até 55% e prepara novos despedimentos em Julho
BEBIDAS. Fabricantes fazem questão de sublinhar que o principal ‘culpado’ já não é a retenção da matéria-prima no entreposto aduaneiro, mas antes a escassez de divisas para a importação do essencial.
Os dois maiores produtores de bebidas fizeram alterações na tabela de preços para os grossistas, em meio às dificuldades de produção por falta de matéria-prima. O primeiro a avançar com os aumentos e mais significativos foi o grupo Castel, ainda semana passada, ao passo que a Refriango seguiu o ‘exemplo’ esta segunda-feira, depois de, na semana anterior, ter feito ligeiros ajustes que acabaram agora por ser ultrapassados.
A nível do grupo de origem francesa, que se prepara para mandar novamente funcionários para casa em Julho, o maior aumento verificou-se nas cervejas (com garrafas retornáveis), sobretudo nos seus três principais produtos. A liderar as subidas com um salto de 55%, a embalagem de Cuca de 24 unidades saiu de 3.093,30 kwanzas para os 4.795,72. Já a Eka registou um crescimento no preço de 35,3% ao sair de 3.543,24 para os 4.795,72, enquanto a Nocal subiu de 3.337,02 para 3.933,47, um incremento de 17,8%.
Já as embalagens com produtos enlatados, por sinal os que servem de preferência nas exportações, aumentaram 42,2%. Dos anteriores 5.761,56 a Cuca, a Eka e a Nocal esticaram para os 8.196,14 kwanzas.
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