Importações da PRODEL atingem 39 mil milhões kz no primeiro trimestre
ENERGIA. Empresa Pública de Produção de Electricidade foi a principal importadora de equipamentos eléctricos nos primeiros três meses do ano, em que o valor das importações se situaram nos 494 mil milhões kz.
A empresa de Produção de Energia (PRODEL) consumiu 39 mil milhões de kwanzas na importação de material eléctrico, assinala o relatório de execução orçamental do primeiro trimestre de 2016, que passou pela Assembleia Nacional recentemente.
O documento do Ministério das Finanças indica que, numa lista de diversos produtos, desde alimentos, medicamentos, maquinaria entre outros, a importação de material eléctrico, como turborreactores, turbopropulsores e turbinas a gás, com um total de 43 mil milhões de dólares, liderou as compras ao exterior no primeiro trimestre do ano.
Nesse período, o valor aduaneiro das importações cifrou-se em 494 mil milhões de kwanzas, representando uma redução de 41% em relação ao período homólogo.
No caso das exportações, o valor aduaneiro ficou-se nos 457 mil milhões de kwanzas, nos primeiros três meses do ano, representando uma redução de 51% face ao mesmo período de 2015. Os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos destacaram-se como a principal mercadoria exportada, com um contributo de 355 mil milhões de kwanzas, representando uma quebra de 57% face ao mesmo período no exercício de 2015.
Em Abril deste ano, a PRODEL adquiriu, da norte-americana General Electric, seis turbinas eléctricas no valor de 300 milhões de dólares para reforçar o fornecimento de energia em Luanda. Cada turbina tem capacidade agregada de 150 megawatt e potencial de fornecimento de energia a mais de 600 mil residências.
A venda resultou de um acordo assinado entre a General Electric e o Ministério da Energia e Águas em que se assume um acréscimo de dois mil megawatts à capacidade de geração de energia eléctrica para em Luanda, até ao fim do ano.
Na cadeia de valores das empresas do sector eléctrico, sobre a PRODEL, enquanto produtora, recai a materialização de projectos estruturantes, como por exemplo o ‘Plano de Segurança Energética 2025 de Angola’, cujo propósito passa por atingir nove mil megawatts de produção de energia até dentro de nove anos, com destaque para a geração de energia hidrocinética.
Angola espera quintuplicar a capacidade de produção de energia até ao ano de 2017, com a realização dos projectos no domínio da produção, ampliação da barragem de Cambambe, de 180 para 960 megawatts, a construção da barragem de Laúca, com 2067 megawatts, e a barragem central de ciclo combinado do Soyo em 750 megawatts, projectos que estão sob a alçada da PRODEL.
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