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Em 2018

INE realiza recenseamento agro-pecuário

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) vai realizar, em 2018, o recenseamento agro-pecuária e pescas, bem como um Inquérito sobre Despesas e Receitas e Emprego em Angola (Idrea), anunciou nesta quarta-feira (22), em Luanda, o director do Instituto, Camilo Ceita.

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O recenseamento agro-pecuária, com início previsto para o mês de Fevereiro, está dependente à aprovação do pacote legislativo por parte do Conselho de Ministros, enquanto para o Inquérito sobre Despesas, cuja duração será de 12 meses, a formação e o inquérito piloto já começaram.

O director do INE discursava na abertura do Workshop sobre o dia africano de estatísticas celebrado anualmente a 18 de Novembro, que decorre com o tema ‘Vidas melhores com melhores estatísticas económicas’, sublinhado que em 2018 será realizado também o recenseamento empresarial e de estabelecimentos.

Camilo Ceita disse que a estas actividades extraordinárias se adicionam a recolha mensal para os Índices de Preços no Consumidor e Índices de Preços no Grossista, inquérito trimestral a Conjuntura empresarial, inquerido trimestral a conjuntura ao Agregados Familiares, bem como Início do Inquérito a Construção e Índice de Preços no produtor (novos produtos estatísticos).

Considerou que censos demográficos, habitacionais, agro-pecuárias e pesca auxiliam os governos a entender melhor a sua população e organizar os gastos com saúde, educação, saneamento básico, infra-estruturas, agricultura entre outros.

Já na economia, a estatística, a partir de um modelo teórico- económico estabelecido, tem como finalidade de investigar, com base e dados empíricos a capacidade de explicação das equações económicas ajustadas, avaliando a significância dos parâmetros de cada regressão, testes e de hipóteses globais.

Segundo o responsável, um outro desafio importante é o aumento da literacia estatística que deve ser um facto importante para o INE, de modo a melhor comunicar com a sociedade e com os usuários da informação estatística.

O director INE entende que os institutos de estatísticas devem ser capazes de explicar como é possível em temo de crise económica e financeira, quando “muitas empresas encerram as suas actividades e consequentemente surgem despedimentos, a taxa de emprego não apresenta indicações de decréscimo em mercados fortemente caracterizados pela economia informal, como é o caso de Angola.

As estatísticas são indispensáveis para o desenvolvimento, monitoramento, analise e avaliação de políticas públicas. “Isto coloca os institutos de estatísticas numa situação comparável a de todos os organismos públicos cuja tarefa é produzir informações, para apurar os factos e as relações entre estes factos, sendo usadas directamente na implementação de decisões políticas, fórmulas de indexação do salário mínimo, pensão e seguro social, taxas de juros entre outras”, disse.

O workshop sobre o dia africano de estatísticas celebrado anualmente a 18 de Novembro, que decorreu com o lema “Vidas melhores com melhores estatísticas económicas”, visou apresentar ao público resultados de produtos estatísticos, bem com estabelecer um fórum que promova o diálogo entre produtores e utilizadores de informação estatística oficial no país.