PREÇOS. Desvalorização cambial e aumento de liquidez no mercado continuam entre os principais factores que impulsionam a inflação. Entre 22 países africanos com dados actualizados até segunda-feira, 16, Angola só perdia para a Nigéria.

A alta de preços em Angola manteve a marcha progressista em Agosto, com os bens e serviços a subirem, no global, 16,99 pontos percentuais (pp) em comparação ao período homólogo, fixando-se em 30,53%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). É a variação homóloga mais alta do período nos últimos quatro anos, tendo em conta os 26,09% (2021), 19,78% (2022) e 13,54% (2023).  
Conforme tem sido habitual, o aumento dos preços foi influenciado pela classe de ‘alimentação e bebidas não alcoólicas’ com 0,95 pp, seguindo-se as classes ‘educação’ com 0,17 pp, ‘saúde’ com 0,09 pp e ‘bens e serviços diversos” com 0,08 pp. As restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,08 pontos. 
Entretanto, comparativamente a Julho (31,09), a inflação abrandou 0,56 pontos.  

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