Inflação vai subir no primeiro semestre
Embora se observe, nos últimos meses, um novo equilíbrio do kwanza em torno dos 500-510/USD, fruto da evolução dos preços do brent, os economistas afectos ao Banco de Fomento Angola (BFA) anteveem a redução da produção petrolífera este ano, com consequências na redução, ainda que ligeira, nas receitas, o que motivará a subida da inflação no primeiro semestre. “Antecipamos já algumas pressões inflacionistas de origem cambial, mas que não impedirão o BNA de prosseguir com o curso de flexibilização monetária, pelo menos até final do segundo trimestre”, estimam. Os especialistas explicam que as opções de política monetária do BNA dependerão sempre do desempenho da inflação e, por sua vez, esta deverá começar a abrandar a descida no primeiro semestre do ano, em resultado da depreciação gradual do kwanza e dos impactos da inflação importada.
“Na nossa opinião, com a continuação da boa gestão da política monetária por parte do BNA, não é de descartar que o banco central consiga vir a contrariar essa tendência, mas o objectivo da inflação abaixo dos dois dígitos poderá vir a ser atingido mais tarde do que a expectativa do BNA (2023/24) e do FMI (2024), sendo que a trajectória da inflação manter-se-á em sentido de queda no médio-prazo.”
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