Investimento directo estrangeiro no sector não petrolífero cai pela segunda vez em 2024
BALANÇO. Pelo segundo trimestre consecutivo, investidores estrangeiros demonstraram falta de apetência para o sector não petrolífero, em colisão com os anseios do Governo de diversificar a economia. Noutro sentido, angolanos aumentaram o volume de investimento no exterior.
O investimento directo estrangeiro (IDE) decresceu 121,4 milhões de dólares, cerca de 4,76%, na passagem do segundo para o terceiro trimestre do presente ano, ao baixar dos 2,549 mil milhões para 2,428 mil milhões de dólares, indicam dados do Banco nacional de Angola (BNA).
O que mais contribuiu para esta performance negativa do IDE foi a redução do investimento no sector não petrolífero, mantendo-se a tendência do trimestre anterior. No período, registou-se um decréscimo de 14,3 milhões de dólares, correspondendo a 31,91% face aos 44,8 milhões anteriores.
A queda consecutiva contrasta com a aposta do Governo que tem investido na promoção das potencialidades angolanas no exterior, através de realização de fóruns e conferências. O sector petrolífero é que continua a sustentar o IDE, com um peso de 98,23%, ainda que tenha registado um recuo de 107,1 milhões de dólares, uma queda de 4,27% em relação aos anteriores 2,504 milhões de dólares.
Para ler o artigo completo no Jornal em PDF, faça já a sua assinatura, clicando em 'Assine já' no canto superior direito deste site.
Embaixador da China visita Valor Económico e Rádio Essencial