Isabel dos Santos acusa PGR de “várias alegacões falsas” e revela que continua a lutar pela sua participação na Galp
EXCLUSIVO. Empresária justifica transferência dos valores que a PGR considera terem sido desviados. E revela que interpôs recurso contra a decisão de saída da estrutura accionista da Esperaza por via da qual participava na Galp Portugal.
A empresária Isabel dos Santos volta a acusar a Procuradoria-Geral da República (PGR) de fazer “várias alegações falsas” a seu respeito, reforçando tratar-se de “uma agenda de perseguição política, usando alegações infundadas para confundir a opinião pública”.
Em reacção, ao Valor Económico, às notícias que dão conta de um alegado mandado de captura internacional contra si, a empresária cita como exemplo das “alegações falsas” o facto de a PGR ter alegado que não houve consultores a trabalhar no programa de reestruturação da Sonangol entre 2016 e 2017. “Depois veio alegar que estes consultores não prestaram serviços à Sonangol, seguidamente veio ainda alegar que os consultores não foram pagos 135 milhões e que este dinheiro foi desviado da Sonangol”, detalha, acrescentando que as empresas em causa são as “maiores de consultoria do mundo, e que já vieram confirmar publicamente que foram pagas pelos serviços que prestaram à Sonangol entre 2016 e 2017”.
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