João Lourenço visita sede da UNESCO em Paris
O Presidente da República, João Lourenço, começa a sua primeira deslocação oficial a França com uma visita à sede da UNESCO, em Paris, onde vai encontrar-se com a directora-geral daquela organização das Nações Unidas, Audrey Azoulay.
A visita à UNESCO assume um significado particular, por ser a primeira que um Chefe de Estado efectua à sede da organização, desde a proclamação da Independência, em 1975. João Lourenço chegou ontem (27) a França para uma visita oficial de três dias em companhia da Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, tendo sido recebido pelo embaixador francês em Angola, Sylvain Itté. Na sede da UNESCO, o Presidente da República vai visitar uma exposição sobre as realizações, em Angola daquela organização das Nações Unidas.
A UNESCO aceitou os processos de candidatura da cidade do Kuíto Cuanavale (símbolo e referência para a paz na África Austral), do Corredor do Rio Kwanza e das Gravuras de Tchitundu-Hulu a património da humanidade.
Programa de visita
A visita do Presidente a França merece espaço privilegiado na revista francesa “que estampa uma fotografia a toda a largura da capa com o título “Angola a promessa da mudança.” Por ocasião da visita, João Lourenço concedeu uma entrevista à revista francesa ‘Valeures Actuelles’, publicada em três páginas, em que o Chefe de Estado fala das mudanças que ocorrem no país, do combate à corrupção, da diversificação da economia e da cooperação entre Angola e França. A entrevista é publicada na edição referente à semana de 24 a 30 de Maio. Amanhã (29), o Presidente da República desloca-se a Toulouse, a 680 quilómetros a sul de Paris, onde vai visitar as instalações da gigante europeia de aviação Airbus e manterá um encontro com a comunidade angolana, durante a qual vai transmitir uma mensagem de esperança aos angolanos que lá vivem. Os serviços consulares da Embaixada de Angola em França garantem que em Toulouse vive uma grande comunidade angolana. Estima-se que mais de 20 mil estejam dispersos em várias regiões do território francês. O número é significativo nas regiões de Paris e Lyon, segundo dados do embaixador de Angola em França, João Miranda.
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