RESPONSÁVEIS DAS EQUIPAS INVESTEM PARA VENCER COMPETIÇÕES

Jogar futebol nas ruas, uma prática que ‘finta’ o desemprego, sustenta famílias e ‘anima’ o sonho de empreender

31 Jan. 2025 (In) Formalizando

DESPORTO. Comumente tratados por ‘peladeiros’, jovens com o sonho frustrado de jogar a nível profissional encontram no futebol comunitário alternativa ao desemprego. Fazem até quatro jogos em cada final de semana, encaixando algumas centenas de kwanzas. 

Jogar futebol nas ruas, uma prática que ‘finta’ o desemprego, sustenta famílias e ‘anima’ o sonho de empreender

Cada vez mais jovens têm no futebol comunitário a solução para o desemprego. Há quem, num mês, encaixe cerca de 600 mil kwanzas. 

Para o espectador, o futebol de rua é tido como uma diversão ou passatempo apenas, mas, para os seus protagonistas, vulgo ‘peladeiros’, além de oferecer espetáculo, o objectivo é lucrar, sustentar a família e tentar “cavar” oportunidades para investir em pequenos negócios e formações.

A relação entre os jogadores e as equipas é baseada em dois possíveis modelos de contratos. Na primeira opção, o jogador é pago por cada jogo, enquanto na segunda o pagamento é feito pela participação na competição em que a equipa contratante estiver inserida. Na generalidade, os jogadores preferem o pagamento por jogo e têm compromisso com mais de uma equipa, inscritas em campeonatos diferentes.

Um dos nomes mais sonantes no futebol das ruas de Luanda é Abel Nsimba, conhecido como Neymar Langa. De 30 anos, joga nas ruas há mais de oito anos. Consegue fazer até três jogos, entre sábado e domingo, e, normalmente, assina contratos de jogos, recebendo 50 mil kwanzas por cada um. Contas feitas, o ‘peladeiro’ pode embolsar cerca de 600 mil kwanzas mensalmente. 

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