Liamba, um negócio milionário entalado entre os prós e contras
Reportagem. Consumidores e vendedores de um dos produtos mais usados como droga por adolescentes e jovens, em Luanda, contam o processo da aquisição, os lucros que obtêm e as consequências de quem está viciado com o consumo da liamba.
A liamba é uma planta com crescimento abundante em Angola e, na sua constituição, encontram-se substâncias que, uma vez inaladas, “tudo pode acontecer a seguir”, como fazem questão de assinalar vários consumidores. Numa ronda feita em diferentes bairros de Luanda, a reportagem do Valor Económico registou vários nomes de código da planta que se distribuem entre ‘empréstimos’ da língua portuguesa, de algumas línguas nacionais e até do calão, como ‘matari’ ‘pica’, ‘chocolate’, ‘boi’, ‘pipoca’, ‘biri’, ‘quiricau’, ‘debadobodjo’, entre outros.
Há quem afirme que a planta vai ganhando cada vez mais consumidores secretos e até homenagens, o que permite aos vendedores acumularem “consideráveis somas de dinheiro”, apesar de o consumo ser proibido em Angola. Relatos testemunham casos de consumidores que começam na infância, uns por curiosidade, outros por decepção e frustração.
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