Minas. Empreendedores do Uíge e Huambo questionam o Estado sobre os critérios que levaram à implementação da fábrica em Luanda, ao invés de uma província produtora do minério.

lançamento na passada semana (27 de junho) da primeira pedra para a construção de uma refinaria de ouro em Luanda, divulgada com pompa e circunstância pelo Ministério dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, está a motivar críticas por parte de empresários, que atribuem à localização dessa infra-estrutura a falta de alternativas com políticas económicas que deem prioridade ao crescimento e ao emprego no país.

“Era interessante saber que critérios foram definidos para a escolha da localização da refinaria de ouro”, questiona Domingos David, destacado empresário de Huambo, uma das províncias angolanas que detêm consideráveis reservas de ouro, de acordo com o levantamento do Plano Nacional de Geografia divulgado em 2020.

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