Madang passa a ficar com a madeira apreendida
A empresa pública Madang passa a ser a fiel depositária de toda a madeira explorada ilegalmente e apreendida em todo o país.
Até recentemente, toda a madeira apreendida estava a cargo do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), que a vendia com a realização de leilões. O dinheiro da venda era depositado na Conta Única do Tesouro (CUT). O IDF ficava com 40% da arrecadação dessas receitas e os 60% eram do Estado. O dinheiro normalmente servia para o instituto suprir algumas necessidades como a compra de meios.
A responsabilidade da venda e o destino da madeira apreendida fica agora a cargo da Madang, com efeitos imediatos.
A empresa Madang foi criada por decreto presidencial em 2017. Tem como objecto social a gestão de participações públicas em actividades relacionadas com a exploração de recursos florestais.
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