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CNE entrega lista definitiva de assembleias de voto

Mais de 25 mil mesas de voto para as eleições

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) entregou ontem (9) às seis formações políticas concorrentes às eleições de 23 de Agosto, a lista definitiva da localização e quantidade de mesas e assembleias de voto, ao mesmo tempo que aprovou o mapa definitivo das 12.152 assembleias e 25.475 mesas de voto.

 

Do presidente da Comissão Nacional Eleitoral, André da Silva Neto, os mandatários dos partidos políticos concorrentes receberam em formato digital, o número de assembleias e de mesas de votos para as eleições.

Júlia Ferreira esclareceu que o acto realizado ontem decorre da Lei, que determina que, até 45 dias antes da data das eleições gerais, a CNE deve informar aos partidos políticos e coligação de partidos concorrentes o número de cadernos eleitorais e de mesas de voto apuradas no mapeamento.

A porta-voz afirmou que a CNE cumpriu os prazos da Lei e espera que as formações políticas concorrentes estejam capazes de dar continuidade a outras tarefas, com destaque para a distribuição dos delegados de listas.

Júlia Ferreira adiantou que a CNE trabalha já na sinalética das assembleias de voto em particular nas escolas e colégios identificados e seleccionados para as assembleias de voto. A intenção é permitir que os eleitores saibam atempadamente onde vão funcionar as assembleias de voto.

Sobre Luanda, Júlia Ferreira disse que houve necessidade de reajustar, após constatar a proximidade da localização das assembleias de voto. “A CNE fez um reagrupamento no sentido de permitir que a CNE tivesse uma maior distribuição em termos de logística e distribuição das assembleias de voto", disse.

A CNE analisou também o instrutivo referente aos critérios de selecção, recrutamento e formação dos membros das assembleias de voto e dos demais agentes eleitorais e definiu os critérios que vão regular as suas actividades em relação à selecção dos agentes eleitorais.

Em relação às zonas urbanas, ficou definido que os membros das assembleias de voto devem ter o 12.º ano de escolaridade e nas zonas rurais a 8.ª classe, com domínio da língua portuguesa falada e escrita, cartão de eleitor actualizado, nacionalidade angolana e ter trabalhado nas eleições de 2012.