Mais de 76% das obras de edifícios estão paralisadas
Desde o início da crise em finais de 2014 que o sector da construção estagnou, provocando a suspensão de várias obras espalhadas pelo país. A taxa de obras de edifícios paralisados continua a estar acima dos 70%, conforme se apresentou nos primeiros três meses do ano passado.
No primeiro trimestre de 2023, do total de 3.830 obras de edifícios, verificou-se que cerca de 2.916 se encontram completamente paralisadas, representando 76,1% do total de obras. Apenas 23,9% de obras se encontram em processo de construção, correspondente a 914 edifícios, que, entretanto, declararam um custo médio mensal da mão-de-obra de 93.175.824 de kwanzas.
Grande parte das construções de edifícios paralisados encontram-se em Benguela, com 22,77%, Uíge com 15,67%, e Zaire com 7,34%. Enquanto Luanda com 28,67%, Cuanza Sul com 14,22%, Bié com 9,19%, Huambo com 8,42% e Lunda-Sul com 7,99%, se destacam na distribuição das obras em processo.
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