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CIDADE É PATRIMÓNIO MUNDIAL DA UNESCO

Mbanza Kongo recebe distinção de mérito do Brasil

RECONHECIMENTO. Diploma de mérito veio da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, por ocasião dos 42 anos de Independência que Angola comemorou a 11 de Novembro.

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O centro histórico da cidade de Mbanza Kongo, que ganhou o estatuto de Património Mundial a 8 de Julho, no âmbito da 41.ª sessão do Comité do Património Mundial, que decorreu na cidade de Cracóvia, na Polónia, recebeu, este mês, um diploma de mérito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Brasil). Trata-se de uma iniciativa do deputado Geraldo Pudim, que destacou a “importância histórica de Mbanza Kongo como referência da civilização africana pré-colonial, tendo, por outro lado, falado do actual momento político angolano na expectativa do reforço das relações entre o Brasil e Angola”.

Mbanza Kongo, ao longo da época colonial, conheceu várias designações, tendo-se destacado a denominação de ‘São Salvador do Kongo’, nome que os portugueses haviam atribuído segundo o seu desejo, já como potência colonizadora.

De acordo ainda com a sua génese histórica e cultural, a designação de relevo de Mbanza Kongo, na altura, foi a de ‘Kongo dya Ntotela’, símbolo de unidade e indivisibilidade dos bakongo, como o próprio nome indica.

Desde a fundação do Reino do Kongo, Mbanza Kongo foi a sua capital, o centro político, económico, social e cultural, sede do rei e a sua corte, e, como tal, o centro das decisões.

A cidade foi, no século XVII, a maior vila da costa ocidental da África Central, com uma densidade populacional de 40 mil habitantes (nativas) e quatro mil europeus.

Com o seu declínio, a cidade, que se encontrava no centro do reino em plena “idade de ouro”, transformou-se numa vila mística e espiritual do grupo etnolinguístico kikongo e albergou as Repúblicas de Angola, Democrática do Congo, Congo Brazzaville e Gabão.