Ministra quer criar mecanismos para travar corrupção
Novas medidas. Reformulação das regiões académicas, redimensionamento ?das instituições, aproveitamento racional e manutenção das infra-estruturas na agenda da ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação apela à criação de mecanismos que permitam reduzir ao máximo e continuamente as más práticas que o ensino superior enfrenta. Maria do Rosário Sambo exorta, com urgência, a introdução de novos métodos que inibam práticas como a corrupção, as influências e outras que contribuem para a deficiente qualidade de ensino.
Segundo a governante, que falava à imprensa durante uma visita às instituições de ensino superior na Huíla, existe uma necessidade de reformulação das regiões académicas, o redimensionamento da rede de instituições superiores, assim como o aproveitamento racional e a manutenção das infra-estruturas nas regiões académicas do país.
Maria do Rosário Sambo apontou ainda a necessidade de se aumentarem os estabelecimentos de ensino, pois o número escasseando anualmente como consequência do aumento da procura e do crescimento populacional.
“O crescimento que houve do número de estudantes nas últimas décadas não foi acompanhado não só de infra-estruturas, mas também do corpo docente, em termos qualitativos e quantitativos”, considerou. A ministra afirmou que o seu órgão vai continuar a procurar de uma forma aberta a promoção de um diálogo com as instituições públicas e privadas, incentivando-as para uma atitude de “verdadeira transformação”.
“A transformação que se quer no país exige dos docentes, discentes e de toda a massa da comunidade académica do sistema nacional de ciências e tecnologia e inovação uma outra atitude”, salientou.
A visita da ministra, acompanhada do secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio da Silva, abrangeu as faculdades de Direito, Economia e Medicina da Universidade Mandume ya Ndemofayo (UMN), o Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), bem como o Instituto Superior Politécnico da Huíla (ISPH) da UMN.
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