“Não há preocupação do Estado em apoiar a realização de estudos reprodutivos que possam substituir o petróleo no curto prazo”
A indústria de petróleo e gás vive momentos de alguma ansiedade, consubstanciados no acentuado declínio da produção de petróleo, que tem um impacto negativo nas receitas do Estado. Enquanto especialista do sector, como é que se poderá reverter esse quadro no curto-médio prazo?
Esta questão da manutenção do nível de produção tem uma lógica muito simples: se eu produzo um milhão de barris de petróleo por dia, quer dizer que em um ano produzo 365 milhões de barris, e para manter o mesmo nível de produção há a necessidade de se fazer novas descobertas e colocá-las imediatamente em produção. Caso não se faça esse exercício, a fim de se repor o stock, não teremos hipótese de manter a mesma produção. Apesar de estarmos a introduzir algumas melhorias, digamos técnicas, com vista a aumentar os níveis de produção, esse esforço não tem sido suficiente para atingir os objectivos que se pretende. Portanto, não vejo, a curto prazo, a possibilidade de Angola manter os actuais níveis de produção.
Quer dizer que a tendência da queda de produção vai continuar?
Sim. Claro que vai.
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