Novas multinacionais nos diamantes
Comandado pelos russos da Alrosa, o sector dos diamantes no país, no segmento da exploração, poderá contar com a entrada de novos ‘colossos’ nos próximos tempos, com destaque para Anglo American e a Rio Tinto, ambas valendo pouco mais de 70 mil milhões de dólares.
O secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, nota que poderá juntar-se também eme breve a De Beers, a multinacional sul-africana que saiu do país em meio de uma ‘turbulência’ que sacudiu a Endiama, em 2012.
Jânio Victor, que falava à margem da 1ª Conferência Internacional de Diamantes, informou que a De Beers tem a ‘bagagem’ quase feita para voltar a atacar as operações diamantíferas. “As conversações com a multinacional sul-africana estão avançadas”, reforçou, lembrando que “até finais de 2017 e princípio de 2018, tínhamos no sector apenas a Alrosa”. Comparando com o sector petrolífero, prosseguiu, a diferença era grande. “O sector petrolífero tem quase todas as multinacionais, mas, no mineiro, tínhamos simplesmente a multinacional russa, que está connosco no Catoca e no futuro no Luaxe”, observou.
Entretanto, o regresso dos sul-africanos da De Beers acontece numa altura em que operadores nacionais se queixam do fraco apoio da banca e pedem a criação de um banco mineiro. Inquietações a que os bancos presentes na conferência internacional responderam com a necessidade da apresentação de projectos credíveis.
Quanto à Alrosa, opera, desde 1996, com a Endiama, o quimberlito de Catoca e projecta ainda a sua presença no projecto mineiro do Luaxe, na Lunda-Sul, onde prevê ‘torrar’ 200 milhões de dólares.
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