O MPLA E A CAPTURA DO ESTADO

06 Apr. 2022 V E Editorial

Até à realização das eleições, voltaremos a este assunto, mais vezes do que seria desejável. O MPLA vai usar e abusar dos meios do Estado para fins eleitorais e eleitoralistas. Em condições normais, ninguém duvida disso. Porque, aos olhos do nosso percurso enquanto país, é uma verdade quase fatalista. Fê-lo esta semana no Cunene e vai voltar a fazê-lo todas as vezes que quiser e até quando lhe parecer desnecessário. Simplesmente porque pode.

 O MPLA E A CAPTURA DO ESTADO

Nada disso ocorre, entretanto, por obra do acaso. A explicação para essa exploração patrimonial do Estado por parte do MPLA é, essencialmente, histórica. Entre 1975 e 1992, serviu-se do pretexto do partido único. De 1992 a 2002, explicou-se com a guerra.

De lá para cá tem-se justificado com o que julga ser o conjunto da sua ‘legitimidade histórica’, enquanto proclamador da Independência, vencedor da guerra e fabricador da paz.

Para ler o artigo completo, subscreva o Valor Económico, por transferência, para A006 0051 0000 7172 9933 1532 1 e envie o comprovativo para assinaturas@gem.co.ao ou ligue para 00244 941 784 791 e 00244 941 784 792.