OS ESCÂNDALOS NOS TRIBUNAIS SUPERIORES QUE ENTERRARAM A REPUTAÇÃO DA JUSTIÇA E COLOCARAM A IMAGEM DO PAÍS EM XEQUE, PERANTE OS INVESTIDORES
Em Agosto de 2017, quando João Lourenço foi empossado Presidente da República, diante da Constituição e dos angolanos, disse que o combate à corrupção seria a principal bandeira da sua governação e que iria colocar termo aos actos de impunidade e nepotismo assim como reformar o sistema judicial. Mas a prática de governação revelou-se diferente.
Além de acusações de interferência, de processos selectivos e de combate a familiares e próximos de José Eduardo dos Santos, as críticas a João Lourenço incluem agora a forma como decidiu gerir os acontecimentos que mergulharam dois tribunais superiores, o de Contas e o Supremo, em alegados esquemas de peculato e corrupção, envolvendo os respectivos juízes-presidentes, uma dos quais entretanto já afastada e constituída arguida.
Na edição do dia 7 de Março, o Valor Económico destacou a decisão do Plenário do TS em que os juízes decidiram retirar a confiança a Joel Leonardo, após uma reunião extraordinária em que se recusou a pedir a demissão, alegando merecer ainda a confiança do Presidente da República. Argumento do também Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) que acabou cimentado por João Lourenço, a 1 de Março, em entrevista à RFI, em que descartou a existência de uma crise institucional, apesar de reconhecer os problemas e de não ter presidido à sessão solene de abertura do ano judicial. “Devo dizer que, do que é do meu conhecimento, há alegações de eventuais crimes, mas que, por enquanto, nada prova o envolvimento, até agora, do venerando juiz presidente do mesmo tribunal”, rematou João Lourenço.
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