Economia marcada por grandes retrocessos

Os números que revelam a destruição do sonho do “milagre económico”

DESAFIO. Ainda nas vestes de candidato à Presidência da República, João Lourenço manifestou o desejo de ser lembrado como o homem do milagre económico. Sete anos depois, e três para deixar o poder, tem no percurso inúmeros retrocessos.

 

Os números que  revelam a destruição do sonho do “milagre económico”

Desde a última semana de Agosto de 2017, altura em que João Lourenço, ainda nas vestes de candidato à Presidência da República, manifestou o desejo de ser lembrado como o homem do “milagre económico”, a situação económica do país registou mais retrocessos do que avanços.

"O Presidente Agostinho Neto lutou e conseguiu a Independência para o
 
nosso país, o Presidente José Eduardo dos Santos trabalhou para a paz e a reconciliação entre os angolanos, entre outras coisas de bem que fez, e a minha missão será melhorar a economia do nosso país. Se me permitem a expressão, sem querer ser muito sonhador, eu gostaria de passar para a história como o homem do milagre económico de Angola”, disse, na ocasião, prometendo “perseguir esse objectivo".

Estava-se no terceiro trimestre de 2017 e os números oficiais indicam que o PIB, naquele período, foi de 31.281,6 milhões de dólares, com os números totais do ano a fecharem nos 122,122 mil milhões de dólares. Seis anos depois, em 2023, o PIB terminou a valer 91.775,6 milhões de dólares, um decrescimento de 24,8%. Se comparamos o PIB do trimestre em que João Lourenço manifestou o desejo do “milagre económico” e o do segundo trimestre deste ano (o último consolidado) regista-se uma redução de 24,1%, passando dos já citados 31.281,6 milhões de dólares para os 23.737,5 milhões de dólares.

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