Plano de milagres
A competência e a boa fé de um governo também se medem, em grande medida, pela capacidade de elaborar planos e projectos realistas e exequíveis. Quem tem a responsabilidade de gerir a coisa pública não pode sistematicamente servir-se do escudo da imprevisibilidade para explicar falhanços recorrentes. E o histórico, a este nível, em Angola, reporta um quadro problemático. Mais grave do que isso, ao que os factos sugerem, há muito pouco ou nenhum esforço para se corrigir o tiro. Persiste a prática de apresentação de ideias, projectos e metas megalómanas e – pasme-se - conscientemente irrealizáveis. E, na base disso, como sempre, apressam-se duas explicações. Ou para suportar propósitos políticos circunstanciais, por mais banais que sejam. Ou para simular disrupções em momentos de crise, de fúria ou de euforia.
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