O primeiro-ministro português anunciou que apresentou a sua demissão, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) revelar que é alvo de investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projectos de lítio e hidrogénio.

António Costa, anunciou, que apresentou a demissão ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. O primeiro-ministro garantiu que “não lhe pesa na consciência a prática de qualquer acto ilícito ou sequer censurável" e que confia na justiça "e no seu funcionamento". Para já, António Costa garantiu que não vai voltar a ser candidato. "Não me vou recandidatar ao cargo de primeiro-ministro. Foi uma etapa que se encerrou". 
Em resposta aos jornalistas, António Costa explicou que compete ao Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, decidir os próximos passos. "O Presidente da República não questionou as minhas razões, compreendeu e disse que iria tomar as providências necessárias". 
António Costa está a ser investigado devido às concessões de exploração de lítio em duas minas e de um projecto de central de produção de energia a partir de hidrogénio. Em causa poderão estar de acordo com o Ministério Público português, factos suscetíveis de constituir crimes de prevaricação, de corrupção activa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência.  
António Costa lidera o governo desde 2015.