BALANÇO. PCA da unidade portuária considera resultados “positivos”, apesar da quebra. Para 2017, prevê-se aumento de 50 contentores, face a ano passado.

Porto de Cabinda manuseou, em 2016, 16.708 contentores, em operações de embarque e de desembarque, o que correspondeu a um movimento de 301.611 toneladas de cargas diversas. Os números representam um decréscimo de 46% em relação a 2015, de acordo com o presidente do conselho de administração (PCA) da unidade portuária, ao fazer o balanço das actividades dos últimos 12 meses.

Nazareth Neto que, apesar do decréscimo no manuseamento de carga contentorizada, considera os resultados “satisfatórios” e antecipa para este ano a movimentação de 315.168 toneladas, com uma previsão de atracagem de 536 navios na ponte-cais, ou seja, mais 50 navios em relação a 2016. A unidade portuária prevê apostar também na continuação das obras de construção do novo porto de águas profundas, bem como a edificação do quebra-mar.

Em fins de Novembro, o ministro das Finanças, Archer Mangueira, anunciou, no fim de uma viagem à China, ter conseguido negociar com as autoridades daquele país o financiamento de projectos de obras públicas avaliados em 7.800 milhões de dólares.

Neste financiamento, está incluída a construção do porto de águas profundas do Caio, já em curso. Quando concluído, em finais deste ano, o novo porto de águas profundas vai permitir receber navios de grande porte e contribuir para que as mercadorias cheguem a um preço mais baixo, como antecipa o PCA do porto de Cabinda.

A lista de projectos para 2017 perspectiva também o reforço do efectivo de segurança do recinto e das operações portuárias, a formação e a capacitação dos recursos humanos e a aquisição de novos equipamentos de movimentação de carga.