PR reconhece que “há muito por fazer para o desenvolvimento” e garante conhecer o país que governa
O Presidente da República reconheceu que “há muito por fazer” para garantir o “desenvolvimento económico e social do país” e o “bem-estar das populações”.
Numa visita às obras de construção das barragens do Ndúe, no rio Caune, e do Calucuve, no rio Cuvelai, no Cunene, João Lourenço afirmou que o que “está por fazer é compreensível” visto que “Angola foi vítima de um conflito armado que durou décadas”. “Não deve haver mais país no mundo que tenha vivido uma situação tão amarga quanto a nossa. Foram 27 anos consecutivos de guerra. Estamos hoje há 21 anos em paz. E esses 21 anos em paz não foram ainda suficientes para reconstruirmos o que foi destruído e implantarmos os novos projectos de raiz, fora do quadro da reconstrução”, salientou.
João Lourenço enfatizou que conhece o país e que as visitas são para “ concretizar ideias que são cozinhadas em Luanda pelo Executivo”. “Conheço o país! Não preciso vir ao Cunene para saber o que é o Cunene, o que tem, o que precisa de ter”.
Em resposta aos jornalistas, João Lourenço frisou ainda que o programa de combate à seca no Sul "é para ser levado até ao fim", com um investimento de quase três mil milhões de dólares. "Não damos sinais de fraqueza e muito menos de recuo, este grande programa é para ser levado até ao fim. Ele compreende não apenas as províncias do Cunene e da Huíla como a província do Namibe".
O Governo prevê construir seis barragens, "que vão acumular, reter, as águas pluviais", que "vêm do planalto da Huíla em particular”, destacou o chefe de Estado.
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