NA ZONA DO ZANGO

Preço da água em cisternas aumenta 48%

VENDA DE ÁGUA. Por causa do aumento do preço do gasóleo, comerciantes sentiram-se obrigados a encarecer também a água. Mas há quem opte por não carregar tanto as cisternas. Epal “não é solução”, queixam-se moradores.

Preço da água em cisternas aumenta 48%

Em bairros como Luanda Limpa, no Zango IV, e em certas zonas do Zango II, o jorrar de água nas torneiras, há muitos anos, é uma autêntica miragem. A solução é comprar água potável em camiões-cisternas. 

Os vendedores, que fazem o abastecimento de água em algumas áreas do distrito do Zango, aumentaram o preço na sequência do aumento do preço do gasóleo. Passaram a cobrar, por exemplo, 38 mil kwanzas por 20 mil litros em vez dos anteriores 26 mil, ou seja, um aumento de mais de 46,1%.

Os motoristas justificam o aumento com o suposto aumento dos custos operacionais, E fazem contas. Houve um aumento de mais de 48% do preço do gasóleo que passou de 135 para 200 kwanzas. Estimam que gastam, em média, 60 litros de gasóleo/dia, implicando despesas de 12 mil kwanzas quando antes gastavam cerca de 8.100 kwanzas. “Até há bem pouco tempo, 20 mil litros de água, vendíamos a um preço mínimo de 26.000 ou 30.000 kwanzas, mas agora está nos 38.000 kwanzas, por conta da subida do preço gasóleo, e isso tem deixado insatisfeitos os nossos clientes”, explica Carlos Kuvango, vendedor há três anos.

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