Primeiro mandato marcado por sujeição total à agenda política de João Lourenço
ANÁLISE. Primeiro mandado de Pitta Groz ficou marcado por acusações e críticas de violações graves à Constituição e de sujeição à agenda política de João Lourenço. Entre factos marcantes, destacam-se casos em que a Procuradoria Geral da República negou a ampla defesa a determinados arguidos, ao mesmo tempo que ignorou amontado de denúncias públicas contra governantes, gestores de empresas públicas, entre outros.
lvo de forte contestação de vários sectores da sociedade, a recém-recondução de Hélder Pitta Groz no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), instituição que dirige desde 2018, é encarada também, em alguns círculos, como uma oportunidade para o magistrado número um do Ministério Público limpar algumas ‘nódoas’ que marcaram o seu primeiro mandato, sobretudo, nos processos de combate à corrupção, que continuam a ser o principal desafio do novo ciclo.
Acusações de violações grosseiras da Constituição, decisões dúbias, perdas em disputas judiciais e suspensão de cooperação são alguns dos factos que marcaram o primeiro mandato de Pitta Groz. Os casos que envolvem os filhos de José Eduardo dos Santos e Carlos São Vicente, genro de primeiro de Angola, Agostinho Neto, estão entre os que mais expuseram a instituição que, entretanto, também ficou muito mal na fita na ‘novela’ Exalgina Gamboa, ex-juíza presidente do Tribunal de Contas.
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