Primeiro-ministro português investigado em inquérito no Supremo Tribunal
O primeiro-ministro português, António Costa, é alvo de uma investigação autónoma do Ministério Público num inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça de Portugal.
De acordo com Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal "estão a ser investigados factos relacionados com as concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas)", bem como "um projeto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, apresentado por consórcio que se candidatou ao estatuto de Projetos Importantes de Interesse Comum Europeu (IPCEI)" e "o projeto de construção de 'data center' desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines pela sociedade 'Start Campus'".
Um comunicado enviado a comunicação social portuguesa refere que "em causa poderão estar, designadamente, factos suscetíveis de constituir crimes de prevaricação, de corrupção activa e passiva de titular de cargo político e de tráfico de influência". "Em face dos elementos recolhidos na investigação e por se verificarem os perigos de fuga, de continuação de actividade criminosa, de perturbação do inquérito e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas”.
O Ministério Público português emitiu mandados de detenção fora de flagrante delito do chefe de gabinete do Primeiro-Ministro, do Presidente da Câmara Municipal de Sines, de dois administradores da sociedade 'Start Campus' e de um advogado/consultor contratado por esta sociedade.
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