Produção de água cai 79%
A Empresa Pública de Águas e Saneamento de Cabinda (Epascabinda) pretende aumentar a capacidade de abastecimento de água potável de 34 para 70%.
Os planos constam do indicador de desempenho do primeiro semestre de 2018, em que se perspectivam novos investimentos e o reforço de ligações entre a cidade e o município de Lândana.
No período, as receitas ficaram estimadas em 65,3 milhões de kwanzas, uma queda de 4% em relação ao período similar do ano anterior, quando a empresa contabilizou cobranças de 68,07 milhões de kwanzas.
A produção de água registou um declínio de 79%, ao recuar para os 3,1 contra os 15,2 milhões de metros cúbicos. A distribuição, por sua vez, quedou-se de 13,7 para 2,8 milhões de metros cúbicos. No mesmo sentido, as despesas foram afectadas em 17,2% ao fixarem-se nos 53,8 milhões de dólares, quando, no período anterior, foram superiores a 65 milhões de kwanzas.
Os resultados são justificados com a falta de cultura do pagamento do consumo de água, cortes de energia da rede pública e a fraca capacidade financeira para a aquisição de equipamentos, máquinas, materiais e acessórios de reposição. A limitação do poder de decisão por parte da comissão instaladora também consta de entre os constrangimentos identificados que explicam o recuo do desempenho global da empresa.
A Epascabinda entende que os constrangimentos vão ser, no entanto, “mitigados”, com a implementação de uma parceria público-privada e com o reforço de abastecimento de água a Cabinda e a Lândana.
A Epascabinda foi criada pelo Decreto-Executivo Conjunto nº 475/16, de 14 de Dezembro, e possui 8.315 mil clientes.
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