Produtores chineses justificam importação com falta de mão-de-obra e matéria-prima
INDÚSTRIA. Produção de mobiliário continua exposta à importação, devido a alegadas insuficiências da oferta local, mas nem todos estão de acordo. Há quem pense que recuso à importação é ‘esquema’ para exportar divisas.
Dois dos principais fabricantes locais de mobiliário de escritório e de casa continuam a importar parte dos produtos que vendem, justificando-se com a falta de técnicos angolanos “com capacidade para a produção com a qualidade e quantidade exigidas” e com a escassez de matéria-prima.
Com uma subsidiária que fabrica e personaliza diversos produtos, incluindo por encomenda, a MDC importa da China uma quantidade considerável de mobílias que comercializa. “Somos abertos com as lojas que vendem mobílias, elas é que sabem se compram aqui ou importam porque a nossa capacidade de produção é baixa por termos poucos técnicos. Os chineses estão impedidos de sair da China, temos de formar os técnicos angolanos”, justifica Sun Jin, presidente do conselho de administração do grupo.
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