Proibição de pesca de carapau reduzida para dois meses
O Governo reduziu para dois meses o período de proibição de pesca de carapau ao longo da costa marítima.
Para o próximo ano, invés de três meses, a veda do carapau será de apenas dois meses.
O director Nacional das Pescas, Victor Chilamba, explicou à Angop que a mudança foi provocada pela “reprodução progressiva da biomassa desse pelágico”.
O tempo de vedação do carapau abrange os meses de Junho e Julho, período em os armadores artesanais, semi-industriais e industriais deverão explorar outras espécies marinhas para permitir a reprodução do carapau.
Victor Chilamba explicou ainda que a medida resulta das recomendações saídas do Conselho de Gestão Integrada dos Recursos Biológicos Aquáticos e do Conselho Consultivo do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos (MIN).
Foi definida também a quota de 304 mil toneladas como volume máximo de pescado capturado para os armadores semi-industriais e industriais e para os armadores artesanais a da fixou-se em 186 mil toneladas de pescado.
Já o limite de embarcações para a pesca industrial e semi-industrial ficou nos 250 barcos, subdividida em 120 para os pequenos pelágicos, 100 para médio porte, 20 de grande porte e 10 para outras artes de pesca. Esta quota global de 500 mil toneladas é ligeiramente inferior à cifra do ano anterior, que foi superior a 600 mil toneladas para todos os segmentos de pesca.
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