“Queremos investir, mas com o valor do Kwanza é difícil, quando contratamos serviços, pagamos em dólar”
Chief Executive Officer da Africell em Angola lamenta o baixo custo dos serviços de telecomunicações no país, face à desvalorização da moeda. Defende a necessidade de as empresas de telecomunicações que actuam em Angola trabalharem em conjunto através de investimentos mistos nas infraestruturas.
Qual é a avaliação que faz à presença da empresa em Angola, dois anos depois do início das operações?
Estamos em quatro províncias. Temos cobertura em Luanda, Kwanza Sul, Huíla e Benguela e temos apetência de crescer porque, com a desvalorização do Kwanza, é muito difícil investir mais. Temos todo o orçamento preparado, e estamos prontos para voltar a investir em 2025.
Qual é o investimento realizado até ao momento e quanto é que estimam investir no próximo ano?
Depende, porque quando pagámos em dólar, era um valor muito diferente do que é agora. Mas podemos falar dos recursos. Se falarmos de fibra óptica, o backbone em que investimos, temos mais de 700 torres em todo o país neste momento.
Quanto é que foi investido em toda esta estrutura?
Não sei, é um valor diferente, por isso não quero avançar números. O custo de cada torre é de quase 100 mil dólares, mas estamos a utilizar outras torres, da Angola Telecom e também da Movicel. Não estamos a partilhar nada com a Unitel, essa é outra história. Quando fizemos o orçamento inicial, cada torre deveria custar 45 mil dólares, é nisso que vai o investimento, quando não é partilhado. Investimos tudo com fibra óptica, tecnologia da Nokia, com segurança da Caltech, para proteger toda a informação dos nossos clientes. Em relação ao investimento total... Estou a tentar pensar num número que seja popular, porque quando se coloca na imprensa o Inacom e o MINTTICS avaliam isso.
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