Refinaria de Luanda quebra 25,67% e cobre menos de um terço das necessidades do país
As obras da refinaria de Luanda, cujo objectivo foi o de aumentar a produção, ainda não surtiram efeitos, passados dois anos desde a inauguração da nova fase.
No terceiro trimestre deste ano, a produção dos refinados decresceu 109.642 toneladas métricas comparativamente às 427.192 toneladas métricas do terceiro trimestre de 2023, inscrevendo uma queda de 25,67%. Em relação ao segundo trimestre de 2024, a queda na produção é de 21,53%, face às anteriores 404.675 toneladas métricas.
A quebra na produção foi influenciada pela assinalável redução de 38,62% da produção do fuel ordoil que qeclinou das 112.666 toneladas métricas para as 69.150 toneladas métricas.
Pela fraca produção de refinados, o país mantém as importações como a saída para fazer face às necessidades. No período, foram adquiridas para comercialização e consumo no mercado interno 1,103 milhões de toneladas métricas de combustíveis líquidos e asfalto. A quantidade produzida e adquirida na refinaria de Luanda, se comparada à importada, cobre apenas 28,77% da necessidade do mercado.
O retalho é dominado pela francesa Total, com uma venda, em três meses, de 578.206,45 de toneladas métricas, seguida pela Sonangol distribuidora e comercialização com 310.899,21 toneladas métricas. A Pumangol com 183.267,04 toneladas métricas coloca-se na terceira posição, logo antes da Sonangalp com 38.537,33 toneladas métricas.
Venâncio Mondlene acusa João Lourenço de temer reabertura do processo ‘dívidas ocultas’