“Se disser que estamos a exportar ovos, ainda não é uma exportação planificada”
Líder associativo revela que Angola está a produzir menos 30 milhões de ovos por mês quando comparado aos anos 2016 a 2017. Rui Santos aponta os insumos, sobretudo o preço do milho, como principal razão para o défice. Mas acredita que, em 2025, Angola inicia para sempre a produção de frango e garante lutar para que o país acabe com a importação de carne.
Estamos a pouco mais de três meses de Dezembro, período que se regista uma forte procura pelo ovo e dificuldade de resposta por parte dos produtores. É um cenário que se vai repetir?
Este ano não vai ser diferente dos anos que nos antecederam. De 2016 a 2018, a produção teve um decréscimo, não conseguimos assegurar a produção. Temos uma grande procura e os preços a subirem.
Quais foram esses níveis de produção e qual é o nível actual?
Tínhamos uma estatística que funcionava. Hoje, há um certo desânimo e muitas empresas abandonaram a actividade. Mas nos anos 17 e 18, atingimos os 80 milhões de ovos por mês e, agora, estamos a responder com 50 ou 60 milhões.
A principal razão é a saída de alguns produtores ou também os que se mantêm estão a produzir menos?
Os actuais estão a produzir menos. Há uma grande empresa que, de facto, tinha a sua influência na produção. Neste momento está a produzir menos. Reflete-se também o grande número de produtores médios e pequenos que abandonaram a actividade. É verdade que outros actores têm aparecido no mercado, lentamente, mas ainda não chega para suplantarmos ou chegarmos ao nível da produção que tínhamos.
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