Seis membros dos órgãos sociais da Arseg recebem 711,186 milhões kz, enquanto resultado líquido cai 44,73%
CONTAS. Total dos custos com o pessoal aumentou mais de metade. Despesas são justificadas com o pagamento de subsídio de alimentação, combustível, ajudas de custo em missão de serviço e isenção de horário.

A remuneração dos órgãos sociais da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (Arseg), constituídos por seis membros, disparou 137,34%, saltando dos 411,544 milhões de kwanzas, em 2023, para os 711,186 milhões de kwanzas no exercício passado, altura em que a administração estava a cargo de Elmer Serrão, actualmente a liderar a Comissão do Mercado de Capitais.
O estatuto orgânico da Arseg prevê que os órgãos sociais remunerados sejam apenas o conselho de administração, composto por três membros, e o conselho fiscal, com igual número. Os membros do conselho técnico não são remunerados, apesar de poderem receber ajudas de custo ou senhas de presença, nas condições em que se justifique.
Os gastos feitos com seguro de saúde saltaram dos 2,817 milhões para os 8,051 milhões. Os custos mais elevados realizados com membros dos órgãos sociais verifica-se na rubrica “outros”, que subiu significativamente para os 535,393 milhões de kwanzas, evidenciando um adicional de 209,28% face aos 173,104 milhões do período anterior. Nesta rubrica, estarão incluídos os custos com os membros do conselho técnico. A instituição justifica o elevado custo com o “pagamento de subsídio de alimentação, combustível e representação, isenção de horário e ajudas de custos em missão de serviço”.
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