SAÚDE. Sindicalista compara dados do Governo com os números da mortalidade registados no primeiro semestre, apenas no hospital David Bernardino. Um hospital de referência que registou 1.107 mortes.

O Sindicato dos Médicos de Angola (SMA) considera ser um “contrassenso” o aumento da idade média de vida dos angolanos dos 58 para os 62 anos, entre 2017 e 2022, contrariando os dados avançados pelo Presidente da República no discurso sobre o ‘estado da Nação’ desta última segunda-feira, 16.

Justificando-se com os “os níveis de pobreza e as enchentes verificadas nos cemitérios”, Adriano Manuel, o presidente do sindicato, observa que, “se morre muita gente, não se pode dizer que há um aumento da esperança média de vida”. 

O sindicalista compara os dados do Governo com os números da mortalidade registados no primeiro semestre, apenas no hospital David Bernardino. “Este é um hospital de referência que, no entanto, registou 1.107 mortes”, calcula.

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