ADMINISTRAÇÃO ADMITE SEGUIR SUGESTÃO DA IATA

TAAG analisa mais destinos em África

AVIAÇÃO. Estudo da IATA mostra potencialidades por explorar pela companhia angolana em África. A administração estuda possíveis voos para Uganda, Tunísia e Egipto.

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O presidente do conselho de administração da TAAG, João Kovingua, prometeu analisar a possibilidade de incluir mais destinos africanos na programação de voos da companhia aérea nacional.

Na Conferência Internacional de Aviação Civil ‘IATA Day Angola’, foi divulgado um estudo da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, sigla em inglês) que apontava potencialidades nas ligações de Angola com Uganda, Tunísia e Egipto.

João Kovingua admite que as novas rotas estão a ser analisadas e que o objectivo é de seleccionar, entre vários destinos, “os prioritários em função dos recursos disponíveis tanto em meios como recursos humanos, além da perspectiva do retorno financeiro”. “É salutar participar na conectividade entre países africanos, obviamente entre os povos, mas temos consciência de que deve garantir retorno”, reforçou.

Para o presidente da TAAG, a “conectividade deve obrigar a uma adequação da frota da companhia às necessidades que se impõem”. Para o director-geral e CEO da IATA, Alexandre Juniac, a “abertura dos céus” em Angola permitiria o “incentivo à procura e à concorrência, tornando as viagens aéreas mais acessíveis, permitindo maiores volumes de comércio, turismo e negócios com os restantes países africanos e o resto do mundo”.

O estudo da IATA indica que, caso Angola aderisse a novas rotas, poderia ter mais 531 mil passageiros, criar 15.300 empregos e gerar receitas de 137 milhões de dólares.

Actualmente, em África, a TAAG voa para Moçambique, Cabo Verde, África do Sul e Namíbia.

Média de 700 milhões de dólares

A companhia aérea estatal cresceu, nos últimos dez anos, cerca de 50% tanto em número de passageiros como nas receitas, revelou o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, estimando em cerca de 700 milhões de dólares as receitas anuais nesse período. O crescimento resultou da reestruturação da empresa, da melhoria do serviço prestado, assim como do reforço da frota, que elevou para 13 o número de aparelhos.