TALVEZ O GOVERNO TENHA RAZÃO… OU NÃO
Falemos do Novo Aeroporto Intenacional de Luanda (NAIL). Ao contrário de certa narrativa disseminada por vozes pró-governamentais, a questão central dos questionamento à nova infra-estrutura, em vésperas de inauguração, não é a sua utilidade. Um país que se posiciona pelo menos no ‘top 5’ das maiores economias da África subsariana merece, no mínimo, algo melhor do que o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro. Podemos dizê-lo de outra forma. Qualquer meta que o país trace no plano da atracção do investimento privado estrangeiro tem de ter na renovação das suas principais infra-estruturas aeroportuárias uma das prioridades. E o principal aeroporto de Luanda, sendo a principal porta de entrda ao país, coloca-se necessariamente na linha da frente.
As questões de fundo são, portanto, outras, a começar pela sua viabilidade. A procura estimada acual, na melhor das hipóteses, anda à volta dos 4,5 milhões de passageiros por ano. É o que dizem pelo menos alguns números que vêm sendo divulgados por algumas instituições oficiais. Paratindo-se desta base, pretende saber-se por que razão o Governo não optou por investir em um aeroporto mais comedido e mais condizente até com as perspectivas de crescimento de longo prazo, face às infindáveis prioriades do resto do país. Não se trata, pois, de dar-se ou retirar-se a razão ao Governo. Trata-se apenas de o Governo dar respostas claras sobre as contas que fez de modo a que todos percebamos que não está em causa dinheiro mal gasto. E, tanto quanto se sabe, o ministro dos Transportes até ao momento não explicou aos angolanos com que equação chegaram ao sobredimecionamento de 15 milhões de passageiros por ano.
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