Titularidade e gestão das lojas ‘Nosso Super’ envoltas em mistérios e omissões
DISTRIBUIÇÃO. Pelo menos três lojas da rede Nosso Super, que não foram entregues ao Igape, estão a ser integradas na rede de supermercados Eskebra, do conglomerado benguelense Carrinho, através de um contrato de arrendamento. Igape não recebeu totalidade das lojas para a privatização e não há esclarecimentos oficiais a propósito. Ministério da Indústria e Comércio e grupo Zahara fecham-se ‘em copas’.
Ao contrário da esperada privatização da totalidade das lojas ‘Nosso Super’, pelo menos sete estabelecimentos, dos 31 da rede, mantêm-se sob exploração e gestão do grupo Zahara, empresa que transitou de privados para a esfera do Estado em 2020.
O relatório e contas da Zahara de 2022 menciona que as lojas do Gamek, Benfica, Zango e Sapú (todas em Luanda) e as do Luena (Moxico), Dundo (Lunda-Norte) e a do Saurimo (Lunda-Sul) encontravam-se na esfera jurídica do grupo. Ainda assim, o grupo previa a celebração de um contrato de exploração nos exercícios, seguintes o que acabou por acontecer em 2023. No relatório e contas do ano passado, o grupo refere a celebração, com o Ministério da Indústria e Comércio, de um contrato de exploração de cinco das sete lojas, ao mesmo tempo que assume outras duas como sua propriedade. “Em Maio de 2023 o grupo Zahara celebrou com o Ministério da Indústria e Comércio um contrato de exploração de cinco lojas, nomeadamente Gamek, Benfica, Luena, Dundo e Saurimo. Em Novembro de 2023 a Zahara Indústria começou a operar as lojas previstas no contrato celebrado com o Mindcom, e adicionou as lojas do Zango e Sapú, que são propriedade da Zahara”, lê-se no relatório.
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